CMPC inaugura primeiro Centro de Controle Ambiental da indústria brasileira de celulose e papel
Para a CMPC, a sustentabilidade é muito mais do que um termo: ela representa um pilar que orienta a estratégia de atuação e as operações da empresa, que possui metas definidas com relação a indicadores de GRI, emissão de títulos verdes (green bonds) e certificação de seus sistemas de gestão. A multinacional mantém iniciativas de desenvolvimento social nas regiões onde atua, sempre buscando a conservação de recursos naturais e o convívio em harmonia com as comunidades locais vizinhas. A planta de Guaíba (RS), por exemplo, é uma referência mundial em economia circular, reciclando 100% dos resíduos do processo industrial.
Trabalhando de forma contínua para manter as certificações na área de sustentabilidade, a CMPC traz à cadeia de produção de celulose um olhar importante e inovador, com transparência, respeito às pessoas e ao meio ambiente. Tendo isso em vista, idealizou no final de 2020 e inaugurou em janeiro de 2023 o Centro de Controle Ambiental (CCA), que tem como objetivo garantir que as operações da empresa sejam cada vez mais impecáveis do aspecto da sustentabilidade. "Há algum tempo tínhamos a expectativa de centralizar todos os nossos indicadores ambientais em um único espaço. Após definirmos o modelo ideal, em 2022 iniciamos a integração dos sistemas de monitoramento, a construção do espaço físico e o treinamento da equipe de técnicos de controle ambiental, que hoje atua em formato 24h", relembra Mauricio Harger, diretor-geral da CMPC no Brasil. O espaço monitora, inclusive de forma online, emissões particuladas, ruídos e odores.
Mesmo com o pouco tempo de funcionamento, Harger já aponta algumas evoluções na performance ambiental da empresa graças ao início das atividades do Centro. "O CCA tem ajudado a ampliar o grau de controle e a velocidade de atendimento sobre eventuais interferências. Além dos benefícios aos vizinhos e ao meio ambiente, isso tudo nos permite fortalecer cada vez mais nossa cultura voltada à sustentabilidade. O resultado é um maior engajamento de stakeholders em relação ao nosso protocolo de atenção e prevenção de interferências ambientais, além do aumentar a velocidade de resposta rápida a eventos que possam vir a gerar incômodo na comunidade", detalha Harger. Iniciativa pioneira no setor de celulose e papel, a ideia da CMPC é ser um farol de bioeconomia não apenas para o setor, mas para toda a indústria.
Um farol da bioeconomia
Não é a primeira vez que a CMPC atua como pioneira em sustentabilidade no setor. Essas preocupações fazem parte do modelo de atuação da empresa, que foi se modernizando ao longo de seus mais de 100 anos de atividades. Adquirida em 2009, a unidade de Guaíba marca o início da história brasileira da CMPC, que hoje é uma referência mundial em tratamento de resíduos. Essa planta industrial já foi inovadora ao desenvolver um modelo de reaproveitamento de excedentes do processo industrial. "Praticamos o que hoje se conceitua como economia circular, reutilizando resíduos como matéria-prima para a criação de novos produtos", pontua Harger.
Nesse contexto, a CMPC idealizou e implementou o Hub CMPC de Economia Circular, que foi desenvolvido para promover o gerenciamento dos recursos utilizados durante a produção de celulose e dar um destino aos resíduos do processo, por meio da reutilização e transformação do material em novos produtos, de forma que não haja desperdício ou descarte. O espaço conta com uma área de 99 hectares e está situado na localidade de Eldorado do Sul (RS), cidade ao lado de onde a empresa possui sua planta industrial. O hub é responsável por reutilizar e transformar 100% das 600 mil toneladas de resíduos geradas por ano a partir da produção de celulose em 13 novos produtos, que vão desde matéria-prima para fabricação de cimento, adubos e fertilizantes até insumos para painéis de madeira.
Outro exemplo importante desse histórico é o projeto BioCMPC, que prevê a realização de importantes investimentos em controle e gestão ambiental, além de novas medidas de modernização operacional. São 31 iniciativas que elevam a planta da CMPC em Guaíba para a condição de uma das mais sustentáveis do Brasil, quando considerados os parâmetros de gestão de resíduos, tratamento de efluentes, emissões atmosféricas, sistemas de tratamento de gases e gestão ambiental. Além disso, o BioCMPC irá gerar um relevante ganho de desempenho para a unidade de Guaíba, por meio do aumento de aproximadamente 18% da capacidade produtiva, quando comparado aos nossos resultados dos últimos doze meses.
O lançamento do Centro de Controle Ambiental, um espaço voltado a acompanhar em tempo real a performance ambiental da empresa, é uma das ações previstas dentro do BioCMPC, que terá suas obras finalizadas até novembro de 2023. Com as medidas do BioCMPC, a empresa continuará sendo uma empresa zero resíduos, mas diminuirá consideravelmente o volume de material gerado e eliminará 100% os resíduos de cinzas. "Com isso, a planta da CMPC no Brasil terá o melhor sistema de tratamento de gases do setor no país e um dos melhores do mundo", garante Harger. Outra iniciativa que contribuirá com os indicadores de meio ambiente é o desligamento da caldeira de força à carvão, que também posicionará a unidade nos menores níveis de emissões atmosféricas das indústrias do setor no país.
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