BRDE contribui para posicionar a região Sul no mapa da energia limpa

Empresas que investem no setor veem melhoras não apenas na sustentabilidade, mas também na redução de custos e maior competitividade no mercado
BRDE acompanha tendência de mercado e investe em energia solar. Foto: Volta Energia

Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, a região Sul conta com todos os seus estados no top 10 do ranking de potências instaladas em energia limpa no país. Atentas a este cenário, as empresas vêm, cada vez mais, investindo nesse setor – o que ajuda tanto o planeta quanto a posicioná-las competitivamente. Atualmente, os principais benefícios da energia solar envolvem sustentabilidade, redução de custos e maior competitividade no mercado, com retorno estimado de 15% a 20% ao ano para quem adere a projetos nesse sentido. No BRDE, esse foco na energia limpa vem de muito tempo. Só nos últimos cinco anos, o banco já investiu aproximadamente R$ 1,9 bilhão em projetos de energia limpa e renovável na região Sul, o que compreende toda a carteira de energia do banco. Só em energia fotovoltaica, foi R$ 1 bilhão – destes, R$ 397 milhões no Paraná, R$ 211 milhões no Rio Grande do Sul e R$ 332 milhões em Santa Catarina.

Quando se fala em energia fotovoltaica, esse tipo de financiamento foi intensificado a partir de 2018. Hoje, aproximadamente 30% dos contratos de energia limpa e renovável do BRDE são para projetos de energia fotovoltaica. "A partir de 2018, a demanda por energia fotovoltaica aumentou bastante. Geralmente, quem investe são empresas que têm um gasto maior em energia, e fazem esse investimento para redução de custo", analisa a gerente de Novos Negócios do BRDE, Thaís Paola Grandi. Ela acrescentou que, além disso, iniciativas como o Banco do Agricultor Paranaense contribuem para a maior procura no setor, bem como as políticas públicas de incentivo à sustentabilidade que alguns municípios possuem.

No Rio Grande do Sul, o BRDE apoia a implantação da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Linha Onze Oeste Energia, um investimento da Ceriluz (Cooperativa de Geração e Distribuição de Energia), baseada no município de Ijuí. As obras já começaram e devem avançar até o segundo semestre de 2023, quando entrará em operação. O projeto conta com investimentos orçados em R$ 153 milhões, dos quais o BRDE participará com um financiamento de R$ 140 milhões.

Já em Santa Catarina, o destaque é o Fundo Clima, que financia as instalações de sistemas fotovoltaicos de geração de energia para pessoas físicas e micro e pequenas empresas através das cooperativas de crédito conveniadas, sempre com o objetivo de mitigação das mudanças climáticas. De 2021 a 2022, o BRDE já destinou mais de R$ 43 milhões aos contratos. 

Selo verde 

Hoje, o BRDE conta com uma precificação diferenciada para projetos que tem o chamado "selo verde", isto é, que estão relacionados com a questão da sustentabilidade, além de estar captando recursos internacionais que devem estar disponíveis no próximo ano. Para seguir apoiando o setor, o Banco também instituiu o Fundo Verde, que pode ser utilizado para projetos e recursos não reembolsáveis.

Segundo Thaís, o grande benefício de investir nessa área é que ela também traz redução de custos para as empresas, tornando-as mais competitivas. "Como financiamos a longo prazo, muitas vezes o próprio projeto se paga e a parcela do financiamento acaba sendo menor do que o custo que a empresa tinha com energia, o que a torna mais competitiva e abre outros mercados para ela. Ainda mais porque o público está atento a empresas que têm políticas ESG e que se preocupam com a questão ambiental e social, e isso acaba os atraindo. E até mesmo atraindo novos relacionamento com grandes empresas, porque elas querem dentro de suas cadeias de fornecedores empresas preocupadas com a questão ambiental e social. Então os financiados também ganham poder de negociação com outras empresas", Thaís argumenta.

E o BRDE não está apenas trabalhando para apoiar empresas que querem financiar projetos verdes, mas também em suas ações internas. O banco está mensurando suas emissões de carbono, aderindo ao uso de placas solares e carros elétricos, para que as ações verdes também estejam presentes no cotidiano da empresa, e não apenas para financiar o externo. Thaís adianta que o banco também está estudando como rentabilizar ou oferecer benefícios para as empresas que também estão trabalhando nessa redução de Co2. 

Banco do Agricultor 

O Banco do Agricultor Paranaense é um dos principais projetos públicos que visam à sustentabilidade, redução de custos e competitividade no mercado para os produtores rurais paranaenses. O Governo do Estado concede subvenção econômica aos agropecuaristas em diversas linhas, entre elas a instalação de equipamentos de energia solar, arcando com a totalidade ou parte dos juros.

Desde o seu lançamento, em abril de 2021, até agosto deste ano, a linha de energia renovável formalizou 875 projetos em instituições financeiras, em valor superior a R$ 150 milhões. Para estes, o Governo do Estado assumiu o pagamento de R$ 37,7 milhões em juros.

Somente o BRDE financiou 272 desses projetos, totalizando R$ 35,8 milhões em novas placas espalhadas pelo Paraná. Nos projetos que deram entrada no BRDE, o Estado quitou R$ 6,5 milhões com equalização.

Acesso aos financiamentos 

O BRDE financia projetos a partir de R$ 350 mil. Aos interessados, a solicitação deve ser feita via site do BRDE.

Veja mais notícias sobre Conteúdo Patrocinado.

Veja também:

 

Comentários:

Nenhum comentário feito ainda. Seja o primeiro a enviar um comentário
Visitante
Terça, 07 Mai 2024

Ao aceitar, você acessará um serviço fornecido por terceiros externos a https://amanha.com.br/