Évora sob nova direção

Silverio Baranzano, presidente da Fitesa, assumiu em janeiro também a holding
Desde o ano passado, a pandemia impulsiona a demanda de não tecidos, usados na fabricação de fraldas, vestuário médico e máscaras, entre outros itens

Dona das empresas Fitesa e América Tampas e sócia da americana Crown Holdings na Crown Embalagens, a Évora iniciou o ano sob novo comando. Silverio Baranzano, presidente da Fitesa, foi escolhido para suceder Geraldo Elbling Enck na presidência da Évora. A notícia foi publicada pelo jornal Valor Econômico na edição desta quarta-feira (24).

Essa é terceira sucessão no comando da Évora, que tem a família Ling como única acionista. O fundador do grupo, Sheun Ming Ling, morreu aos 99 anos no ano passado e a terceira geração já está sendo preparada para assumir a posição de acionista. "Embora exista proximidade entre família e diretoria executiva, a gestão da holding é profissional há quase duas décadas. Com a estrutura de governança desenhada nos últimos dois anos, o conselho de administração passou a contar com cinco membros independentes. Hoje, o colegiado é presidido por William Ling e Wilson Ling ocupa a vice-presidência", destaca a reportagem assinada pela jornalista Stella Fontes.

Segundo o Valor, os demais assentos do conselho são ocupados por independentes: Daniela Manique, presidente da Solvay América Latina; Walter Dissinger, ex-presidente da Votorantim Cimentos; Geraldo Enck, que foi sucedido por Baranzano na presidência da Évora; Fausto Moreira Filho, ex-presidente da Alcoa América Latina; e Eduardo Gentil, ex-presidente da Visa Brasil e sócio da Cambridge Family Enterprise.

Com 31 unidades industriais em 14 países, a holding gaúcha registrou em 2020, pela primeira vez em 32 anos de história, receita líquida de R$ 5,8 bilhões, avanço de quase 50% frente ao ano anterior. Considerando-se a receita dos negócios controlados em conjunto, a receita atingiu R$ 9,5 bilhões, com lucro líquido de R$ 868 milhões no ano passado.

Desde o ano passado, a pandemia impulsiona a demanda de não tecidos, usados na fabricação de fraldas, vestuário médico e máscaras, entre outros itens. Em 2020, a companhia fechou três aquisições, trazendo sete novas fábricas, dentro e fora do país, para seu portfólio. "Em janeiro de 2020, comprou o controle da Freudenberg Hygiene Brazil, incorporando uma planta em Jacareí (SP) dedicada à produção de não tecidos para descartáveis higiênicos. Em setembro, celebrou a aquisição dos ativos da Fiber Dynamics e sua unidade de não tecidos para fabricação de lenços de limpeza e máscaras descartáveis na Carolina do Norte, Estados Unidos. Um mês depois, levou a divisão de filmes para cuidados pessoais da Tredegar Corporation e cinco fábricas instaladas no Brasil, nos Estados Unidos, na Holanda, na Hungria e na Índia", recorda o Valor.

A Évora é a 34ª maior empresa da região e também a 13ª maior do Rio Grande do Sul, de acordo com o ranking 500 MAIORES DO SUL, publicado por AMANHÃ com o apoio técnico da PwC. Leia o anuário completo clicando aqui, mediante pequeno cadastro.

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Quinta, 25 Abril 2024

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