Taxa de desocupação chega a 5,8% no segundo trimestre
A taxa de desocupação do país no primeiro trimestre de 2025 chegou a 5,8%, a menor da série iniciada em 2012. Comparada ao primeiro trimestre de 2025, essa taxa caiu em 18 das 27 unidades da federação e ficou estável nas outras nove. Pernambuco (10,4%), Bahia (9,1%) e Distrito Federal (8,7%) mostraram as maiores taxas, enquanto as menores foram em Santa Catarina (2,2%), Rondônia (2,3%) e Mato Grosso (2,8%). É o que mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) Trimestral divulgada pelo IBGE.
No período, o número de desocupados das quatro faixas de tempo de procura por trabalho analisadas pela PNAD contínua recuou frente ao mesmo trimestre de 2024. Além disso, duas das quatro faixas de tempo de procura mostraram seus menores contingentes para um segundo trimestre, na série histórica da PNAD Contínua, que teve início em 2012. As exceções foram a faixa inicial, de menos de um mês, e a faixa de 2 anos ou mais, ambas apresentando o menor contingente em 2014.
Neste trimestre, 1,3 milhão de pessoas procuraram trabalho durante dois anos ou mais. Esse indicador recuou 23,6% frente ao segundo trimestre do ano passado. Segundo William Kratochwill, analista da pesquisa, os dados da pesquisa mostram um mercado de trabalho ainda aquecido e resiliente, com redução da taxa de desocupação no país. "O reflexo desse desempenho é a redução dos contingentes em busca de uma ocupação, ou seja, há mais oportunidades que estão absorvendo os trabalhadores, mesmo aqueles que apresentavam mais dificuldade em conseguir um trabalho", observa Kratochwill.
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