Atividade econômica tem queda recorde de 9,73% em abril

É a maior retração mensal da série histórica, iniciada em 2003
Foi o segundo mês seguido de queda, de acordo com dados revisados pelo Banco Central

Em meio aos efeitos da pandemia de Covid-19, a atividade econômica registrou forte queda em abril. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), dessazonalizado (ajustado para o período), apresentou retração de 9,73% em abril em relação a março deste ano, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (18), em Brasília, pelo Banco Central (BC). Esse foi a maior retração mensal da série histórica, iniciada em janeiro de 2003.

Foi o segundo mês seguido de queda, de acordo com dados revisados pelo BC. Em janeiro, houve crescimento de 0,06%, em fevereiro de expansão de 0,31% e, em março, recuo de 6,16% em comparação com o mês anterior. No quarto mês do ano, na comparação com abril de 2019, a retração chegou a 15,09% (sem ajuste para o período, já que a comparação é entre meses iguais). Em 12 meses encerrados em abril, o indicador apresentou queda de 0,52%. No ano, o IBC-Br acusou retração de 4,15 %.

O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira mensalmente e ajuda o BC a tomar suas decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic. O índice incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária, além do volume de impostos. Mas o indicador oficial para medir o desempenho da economia é o Produto Interno Bruto (PIB), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado trimestralmente.

Com Agência Brasil

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