Agosto encerra com a média da gasolina próxima de R$ 6 no Sul
O último levantamento do Índice de Preços Ticket Log (IPTL), revela que a região Sul liderou a maior média no preço da gasolina no fechamento do mês de agosto, a R$ 5,912, avanço de 2,35% em comparação com julho. Apesar do aumento em relação ao mês anterior, o cenário de alta não afetou o comportamento que o preço do combustível vem seguindo desde o início do ano, com as menores médias do Brasil. O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Ticket Log.
No recorte por estado, o Rio Grande do Sul foi o único entre os três estados da região a registrar o litro da gasolina acima de R$ 6. O combustível foi comercializado nos postos gaúchos a R$ 6,196, alta de 1,3%, em relação ao fechamento de julho. O Paraná lidera com a gasolina mais barata da região, comercializada a R$ 5,763, ainda assim o valor é 2,5% do que a média do mês anterior.
O preço do etanol também ficou mais caro nos postos do Sul, aumento de 2,3%, com média de R$ 5,268.Assim como com a gasolina, o Rio Grande do Sul também apresentou o preço médio mais alto para o etanol, vendido a R$ 5,908. Em contrapartida, as bombas paranaenses registraram o litro mais barato do combustível, a R$ 4,610, mas no comparativo com julho foi o estado que apresentou a maior alta, de 3,9%.
"Quando analisamos a diferença nas médias da gasolina e do etanol, e considerando a relação 70/30, a gasolina se apresenta como uma opção mais vantajosa para os motoristas que abastecem no Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. O etanol tem uma diferença de 64 centavos mais barato", aponta Douglas Pina, Head de Mercado Urbano da Edenred Brasil.
O diesel comum foi comercializado pelo maior preço médio nos postos de Santa Catarina, comercializado a R$ 4,506, e o tipo S-10 no Rio Grande do Sul, a R$ 4,549. Ambos os tipos do combustível foram encontrados pelo preço médio mais baixo nos postos paranaenses, a R$ 4,394 o tipo comum, e R$ 4,424 o tipo S-10.
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Comentários: 1
Então o problema é o ICMS do Estado, porque no interior de São Paulo está R$ 5,20, na maior região produtora de etanol do mundo. E o etanol é que está, e sempre esteve, caro, por causa do imposto estadual.