Pessoas físicas impulsionam recorde de vendas do Tesouro Direto em julho

Aplicações somaram R$ 7,2 bilhões, alta de quase 26% sobre junho, com preferência por títulos atrelados à Selic
Em julho, 969.001 operações totalizaram R$ 7 bilhões em compras de títulos públicos pelo Tesouro Direto

O Tesouro Direto a pessoas físicas por meio da internet bateram recorde de vendas para meses de julho: R$ 7,2 bilhões em aplicações, 26% acima do volume de junho (R$ 5 bilhões) e 12% superior ao mesmo período ano passado. Em julho também foram realizadas 969.001 operações de compra. Os números do programa foram divulgados pelo Tesouro Nacional na terça-feira (26). Segundo o levantamento, as aplicações de pequeno porte predominaram com 79% das vendas. O valor médio por operação ficou em R$ 7.494. Os resgates somaram mais de R$ 3 bilhões.

O produto mais procurado foi o Tesouro Selic, que representou mais da metade (52%) das vendas. Quanto ao prazo de vencimento, a preferência ainda é por períodos mais curtos: 39% das vendas foram de títulos com prazo até cinco anos, por exemplo. O estoque do Tesouro Direto fechou julho em R$ 185 bilhões, alta de 2,9% frente a junho. Títulos indexados por índices de preços somam R$ 95 bilhões, enquanto os indexados à Selic totalizam R$ 67 bilhões. 

O interesse por papéis vinculados aos juros básicos é justificado pelo alto nível da Taxa Selic. A taxa, que estava em 10,5% ao ano até setembro do ano passado, foi elevada para 15% ao ano. Com a expectativa de novas altas, os papéis continuam atrativos. Os títulos vinculados à inflação também têm atraído os investidores por causa da expectativa de alta da inflação oficial nos próximos meses.

Com ABR 

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Quarta, 27 Agosto 2025

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