Hora de fugir da bolsa
O Brasil não passa, definitivamente, por um de seusmelhores momentos econômicos. Com a dificuldade de alcançar superávit fiscal, opaís perdeu o selo de bom pagador da agência de classificação de riscoStandard & Poor’s na última quarta-feira (9). Nesse cenário deturbulências, como o investidor deve se posicionar?
Roberto Seidel, especialista da Patrimono, afirma que opequeno investidor deve adotar “cautela máxima” e fazer os investimentos “mais conservadorespossíveis” no momento atual. O especialista ainda diz: “de uma vez por todas, omomento é para fugir de qualquer investimento de risco, o investidor deve fugirbolsa de valores e de variações cambiais”.
O especialista relata que existe o perigo, no momento atual,de que o investidor olhe a bolsa e ache que ela está barata demais por contadas quedas dos últimos meses. “Nada impede que a bolsa caia mais. Isso é comouma faca caindo, quem tentar pegar no ar pode acabar se cortando”, atesta.
O investimento em bolsa só é recomendado por Seidel porgrandes investidores que queiram diversificar e sabendo que esse é uminvestimento para o longo prazo e não para o curto. “Para quem está construindoseu patrimônio aos poucos, vale a recomendação de não se arriscar na bolsa”,afirma.
Para Seidel, o principal recado para o momento atual é que,quanto mais estável for o investimento escolhido, menos o investidor semachuca. Ele destaca como boas opções títulos bancários que contem com aproteção do FGC (Fundo Garantidor de Crédito), como os CDB (Certificados deDepósito Bancário) e LCI (Letras de Crédito Imobiliário).
Sobre os cuidados com esse investimento, o mais importante éinvestir em uma instituição financeira no máximo o limite da proteção do FGC,que é de R$ 250 mil e ainda ficar atento ao rating do banco que emitiu o títulopara saber bem onde está se investindo.
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