Copel é a líder entre as 100 maiores empresas do Paraná
Com um crescimento nominal de 63% em seis anos, a economia do Paraná saltou de R$ 440 bilhões em 2018 para R$ 718,9 bilhões em 2024. O avanço foi de R$ 278 bilhões no período, o que é superior ao PIB total de Pernambuco ou Mato Grosso, por exemplo, de acordo com o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). Este resultado foi alcançado mesmo diante de um cenário com condições climáticas desfavoráveis, com poucas chuvas, o que afetou a produção agrícola e energética no período. O crescimento do PIB paranaense tem sido consistente ao longo dos anos, o que revela a solidez da economia do estado. Essa conjuntura positiva também explica o bom desempenho das empresas paranaenses listadas entre as cem maiores do ranking 500 MAIORES DO SUL.
A soma das receitas líquidas avançou 2,9%, para R$ 377,5 bilhões. Já os lucros tiveram alta de 19,9% totalizando R$ 28,4 bilhões. Com o patrimônio não foi diferente: um salto de 11,1% que resultou em uma soma de R$ 186,4 bilhões. E mais: a média da rentabilidade atingiu 9,8%, enquanto o índice de endividamento caiu de 59,2% para 58%. O único senão é a soma dos prejuízos que passou de R$ 2 bilhões, puxada principalmente pela Rumo que respondeu por praticamente metade desse valor (R$ 949,2 milhões).
A Companhia Paranaense de Energia (Copel) segue no topo das cem maiores empresas do Paraná, de acordo com o Valor Ponderado de Grandeza (VPG), principal índice do ranking de AMANHÃ e PwC Brasil. Já a Coamo, a maior cooperativa da América Latina, se mantém como líder em vendas. A Rumo, agora terceira colocada, trocou de posição com a Klabin. O fato de a Renault ter se tornado uma Sociedade Limitada, e não ser mais obrigada a publicar suas demonstrações financeiras, que a retira de 500 MAIORES DO SUL, também abriu caminho para que outras companhias galgassem pelo menos um degrau.
No total, 13 empresas entraram – ou voltaram – para a lista das cem maiores, entre elas estão a Usina Santa Terezinha, a Compagas, a EPR Litoral Pioneiro, a Horse Brasil, o Banco Volvo e a Mili (veja todos os detalhes nas tabelas a seguir, que também revelam as 50 maiores receitas líquidas, os 50 maiores patrimônios líquidos e os destaques em outros indicadores de desempenho, como os maiores capitais de giro, por exemplo).
Sobre o critério de classificação das empresas – Para revelar quem é quem entre as empresas do Sul, AMANHÃ e a PwC Brasil construíram um indicador exclusivo: o Valor Ponderado de Grandeza (VPG). O índice reflete, de forma equilibrada, o tamanho e o desempenho das empresas, a partir de um cálculo que considera os três grandes números de um balanço: patrimônio líquido (que tem peso de 50% no cálculo do VPG), receita líquida (40%) e lucro líquido ou prejuízo (10%). O ranking é baseado em balanços do exercício de 2024 publicados ao longo do primeiro semestre de 2025.
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