Os melhores investimentos para quem tem R$ 10 mil, R$ 100 mil e até R$ 1 milhão

Ter dinheiro sobrando na conta para investir é uma situação que muitas pessoas desejam. No entanto, como investir esse valor de modo a manter a segurança, mas ter uma rentabilidade mais interessante do que a oferecida pela...
Os melhores investimentos para quem tem R$ 10 mil, R$ 100 mil e até R$ 1 milhão

Ter dinheiro sobrando na conta para investir é uma situação que muitas pessoas desejam. No entanto, como investir esse valor de modo a manter a segurança, mas ter uma rentabilidade mais interessante do que a oferecida pela poupança? Pensando nesses investidores, o InfoMoney conversou com André Pantoja Albo, planejador financeiro certificado pelo Instituto Brasileiro de Certificação de Profissionais Financeiros (IBCPF). Albo elaborou carteiras de investimento para alguém que seja conservador nas faixas de R$ 10 mil, R$ 100 mil e até R$ 1 milhão. Confira a seguir.

R$ 10 mil
Em primeiro lugar, Albo destaca que uma carteira conservadora deve ter como retorno alvo algo em torno de 105% do CDI (Certificado de Depósito Interbancário) e baixa volatilidade. Para quem tem R$ 10 mil, não existe muita flexibilidade para diversificação e, assim, a sugestão é alocar 100% em títulos de renda fixa pós-fixados. Albo indica o Tesouro Selic, título do Tesouro Direto, programa de compra e venda de títulos do governo federal, para essa aplicação. O título tem seu desempenho atrelado à Selic e, por isso, tem uma volatilidade baixíssima, o que permite que o investidor saia antes de seu vencimento e, mesmo assim, não corra riscos. Além disso, com o patamar atual de juros (13,75%), essa aplicação acaba se mostrando uma opção bem rentável. Adicionalmente, o Tesouro Direto é garantido pelo governo federal, que, em tese, é o credor mais seguro que existe.

R$ 100 mil
Albo afirma que já é possível fazer uma diversificação maior para quem tem R$ 100 mil sobrando para aplicar. Ele indica que 20% desse valor deve ficar em um CDB (Certificado de Depósito Bancário) com liquidez diária. Dessa forma, o investidor tem como sacar em momentos de emergência. Além disso, os CDB contam com proteção do FGC (Fundo Garantidor de Crédito) para aplicações de até R$ 250 mil. Outros 20% do total devem ficar também em um CDB, mas com carência de um ou dois anos, para assim conseguir uma taxa de remuneração maior. Já 40% da carteira, na opinião de Albo, devem ser deslocados para dois fundos de renda fixa. A ideia dos fundos é garantir maior diversificação ao investidor e fazer com que ele possa ter mais segurança. O planejador financeiro ainda alerta que esses fundos devem ter a menor taxa de administração possível O investidor também deve entender aquilo que o fundo escolhido aplica. Por fim, os 20% restantes devem ser aportados em um fundo multimercado. A ideia é que esse fundo traga um retorno mais interessante para o investidor e, de quebra, um pouco mais de risco à carteira. Mas, ainda assim, o fundo deve ser conservador, de acordo com Albo. “Também é importante observar bem o histórico do fundo e ver se o retorno está adequado com os objetivos da carteira”, afirma o especialista.

R$ 1 milhão
Para quem tem R$ 1 milhão, a alocação da carteira é semelhante ao sugerido para o valor de R$ 100 mil. Nesse caso, como os valores são maiores, Albo pede uma pesquisa mais aprofundada para encontrar taxas mais baixas e rentabilidades mais altas. Além disso, é possível investir em uma quantidade maior de produtos. Por exemplo, ao invés de deixar 20% da carteira em apenas um CDB com carência maior, é possível diversificar para três ou quatro títulos bancários apenas nessa parcela do portfólio. Adicionalmente, o planejador financeiro aconselha que, no máximo uma vez por semestre, o investidor reveja seus investimentos levando em consideração mudanças no cenário macroeconômico e perspectivas de médio prazo. “Não dá para ter uma postura reativa. É importante ser proativo”, recorda Albo.

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Terça, 16 Abril 2024

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