Sul enfrenta, além da pandemia, forte seca
A pandemia do novo coronavírus que tem dizimado milhares de pessoas em todo o mundo e deixado em quarentena mais de 1 bilhão de pessoas em todos os continentes não é o único grande problema a ser enfrentado no Sul. A seca que já dura meses está se agravando e deixa um rastro de estragos na economia.
Consequência do recrudescimento das mudanças climáticas, a seca tem se acentuado. Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul estão enfrentando, desde agosto de 2019 um período de falta de chuva. A espera por uma mudança de cenário parece em vão: quando chove é pouco e não ajuda a mudar o cenário. E pior: as previsões para abril e maio estão longe de serem promissoras. O atual período de seca é um dos mais rigorosos dos últimos anos. Nas Cataratas do Iguaçu (foto), a vazão chegou a apenas 288 metros cúbicos no dia 31 de março, segundo a Copel. Ou seja, cinco vezes menos que a vazão normal, que fica perto de 1,5 mil metros cúbicos por segundo.
No Rio Grande do Sul, 229 municípios que decretaram situação de emergência. As perdas na agricultura estão aumentando mês a mês. Na agricultura, a Emater estima danos de cerca de 20% da produção de frutas como uva, pêssego, maçã e figo. Na safra de milho o número aumenta para 35% e na de soja para 33% de perda.
Com a pandemia e as perdas econômicas decorrentes da falta de chuva, o cenário de caos tende a piorar. Em março, a chuva foi de apenas 28 milímetros em solo gaúcho, ou seja, um quarto da média histórica. Já em Santa Catarina, algumas regiões estão com a média de chuva está 550 milímetros abaixo da média histórica. Produção de leite, feijão e milhão sentem os impactos. Na pecuária acontece o mesmo.
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Comentários: 1
buena informacion de AMANHA