Que tal proibir o uso de celulares em reuniões?

Parece papo de quem já passou dos 60 anos, mas vamos lá... Como era bom o tempo que tínhamos disponível e ver que atualmente ele continua sendo o nosso bem mais precioso. Todos os dias recebemos uma enxurrada de informa&cc...

Parece papo de quem já passou dos 60 anos, mas vamos lá... Como era bom o tempo que tínhamos disponível e ver que atualmente ele continua sendo o nosso bem mais precioso. Todos os dias recebemos uma enxurrada de informações que nos deixa exauridos e, ao mesmo tempo, sem foco. Temos percebido em nossas consultorias que as pessoas, de uma forma geral, têm dificuldade em priorizar informações como também ações e decisões.

Constantemente, nosso foco tem se debatido para que não nos distrairmos. Se eu me demorar muito nesse artigo, por exemplo, vocês se distrairão ou não chegarão ao final do texto. Muito provavelmente perto de vocês já deve ter uma música tocando, uma mensagem no celular implorando uma resposta urgente, enfim, uma série de situações.

Mas quanto custa essa distração toda? Quantas vezes você teve de voltar a ler um documento importante desde o início, pois não estava prestando atenção? Ou então, quanto custa sua hora trabalhada naquela reunião que você não conseguiu se centrar no tema?  Há bem pouco tempo, fazíamos um vídeo institucional de nossa empresa de cinco minutos. Hoje, o filme precisa ter um minuto e meio, dois minutos, no máximo. Se não conseguimos prender a atenção de nossos clientes nesse tempo, muitos se distrairão.

Os meios digitais, além de nos distrair, nos dispõem a outros problemas – e graves. Você já enviou uma mensagem sigilosa para outra pessoa no lugar do remetente que deveria receber o torpedo? Pois isso ocorre com bastante frequência, pois a cobrança pela agilidade oportuniza essa situação. Da mesma forma, as pessoas não têm tempo para refletir e até mesmo o que as mensagens realmente significam. Isso faz com que se responda de forma superficial e equivocada, podendo causar ruídos graves de comunicação e interferência em decisões empresariais.

Pesquisas mostram que temos nos aproveitado de alguns atalhos na comunicação. Selecionamos e-mails pelo assunto, pulamos mensagens de voz, lemos por alto memorandos e até mesmo contratos. Já em 1977, o vencedor do Prêmio Nobel, Herbert Simon, previu que isso aconteceria. Ele alertou que o mundo estava se tornando rico em informações. Simon também dizia que a informação consome atenção de quem a recebe. “Eis a razão pela qual a riqueza de informações cria a pobreza de atenção", ensinava.

Fica, portanto, o alerta. Preste atenção como você pode estar perdendo o foco por causa dos meios digitais. Que tal sugerir a proibição de uso de celulares em reuniões da empresa? Ou mesmo desligar o aparelho quando jantar com a família ou os amigos?

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Quinta, 02 Mai 2024

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