Quando a marca vira uma escatologia involuntária
Falando em nomes infelizes, há empresas que, por falta de pesquisa, acabam escolhendo designações que se tornam piadas em outras línguas. Por isso é preciso tanto cuidado na escolha de um nome. Antigamente, uma padaria de sucesso na Bielorrússia não precisava se preocupar se seu nome soava estranho em catalão ou hindi. A questão é que ninguém sabe o dia de amanhã e o crescimento da empresa pode ficar comprometido com essa falta de atenção.
Quando o nome é somente engraçado, talvez seja possível adaptação. Mas quando a interpretação pode ser de cunho sexual ou escatológico, aí a coisa pode complicar muito. Um caso clássico é o do refrigerante Josta, lançado pela Pepsi nos anos 90 no Brasil, que teve que ser imediatamente recolhido por motivos óbvios (quem iria querer tomar Josta?). A bebida já era sucesso em outros países e nunca havia tido problemas.
Há outros casos bem conhecidos, mas selecionei alguns com os quais me deparei em Berlim e fiquei rindo sozinha (acredito que apenas os falantes de português tenham achado alguma graça). Fuldeus (foto), por exemplo, é o nome de uma joalheria. Há quem diga que tendo comprado as alianças…
Eis, abaixo, mais algumas escolhas que soam estranhas em outra língua.

Noku Reinigung é o nome de uma empresa de higiene e limpeza. Parece que eles limpam direitinho…

Cu-mobile é telefonia móvel. Que prático poder levar para todos os lugares, não é?

Cocô é um restaurante vietnamita que só vende comida orgânica.

Puto é um preparado para tortas.

“Kuh” é vaca em alemão (relacionada ao leite) e “bonbon” é bala. Logo, é uma bala de leite.
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