Fala, Galvão – sobre vinhos também!

Galvão Bueno, uma das figuras mais marcantes do jornalismo esportivo brasileiro, lançou neste mês seu livro de memórias. Em “Fala, Galvão!”(Globo Livros, R$ 39,90), escrito em parceria com o jornalis...

Galvão Bueno, uma das figuras mais marcantes do jornalismo esportivo brasileiro, lançou neste mês seu livro de memórias. Em “Fala, Galvão!”(Globo Livros, R$ 39,90), escrito em parceria com o jornalista Ingo Ostrovsky (na foto, à esquerda), o narrador esportivo da Globo conta histórias vividas ao longo de seus 40 anos de carreira. Sem fugir de polêmicas, Galvão relembra momentos como a final da Copa de 1998 e o terrível 7x1 contra a Alemanha, no ano passado. Dividido em três partes, destaca nas duas primeiras o futebol e o automobilismo. A terceira é dedicada ao “jeito Galvão Bueno de ser”, na qual o autor detalha como criou seus bordões e fala sobre sua relação com a família, entre outros assuntos - dentre eles, é claro, o vinho. 

A bebida é citada nada menos do que 22 vezes, e está presente em histórias curiosas de bastidores com o Rei Pelé, por exemplo. "Nessas viagens de trabalho, a gente sempre jantava fora e ele nunca pagava nada... Ele era Pelé, antes de mais nada, e também um tremendo mão de vaca. Na Copa da Itália, teve um dia em que eu, Ciro José — que era diretor de esportes da Globo — e Marco Antônio Rodrigues, o Bodão — na época editor-chefe do Globo esporte —, estávamos conversando na redação e alguém comentou que estava mais do que na hora de Pelé pagar um jantar para a equipe", conta Galvão neste trecho que Cepas & Cifras teve acesso exclusivo.

"Eu e Ciro fomos avisá-lo: 'Ô Rei, nós vamos sair do estádio Olímpico para jantar depois do jogo e você é quem vai pagar a conta. Pode escolher o restaurante.' Juntamos umas vinte pessoas, uma turminha animada, e Pelé escolheu o Alfredo di Roma. O Alfredo sempre foi, na prática, um restaurante de um prato só, o famoso fettuccine all’Alfredo, e é quase impossível ir até lá e comer outra coisa. Tudo bem, pensei, escolherei uns vinhos para rechear a conta dele. Ainda não estávamos na era dos supertoscanos, mas mesmo assim bebemos bem, teve um Brunello di Montalcino e um belo Barollo, entre outras coisas. Estava garantido o objetivo de engordar a conta que Pelé pagaria", completa o trecho. O final dessa história, claro, está no livro. Além de lembranças como essa, Galvão ainda destaca a fundação da Vinícola Bellavista Estate, na Campanha Gaúcha, no Paralelo 31, mesmo nome do primeiro vinho, de corte bordalês, uma escolha pessoal do narrador.

Galvão e Ingo estarão em Londrina na quarta-feira (29) para lançar o livro. A escolha da cidade paranaense, primeira da região sul a receber a dupla, tem razão de ser: é lá que o narrador tem uma de suas residências assim como parte de seus negócios. O evento em Londrina será na Livrarias Curitiba, no Catuaí Shopping (veja mais detalhes aqui). Ainda não há previsão de lançamento em Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre. 

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Sábado, 14 Dezembro 2024

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