O papel da TI na tomada de decisões

Há muito tempo, a TI se limitava às funções operacionais, mas atualmente é preciso alinhá-la com outros segmentos da empresa para que o empreendimento como um todo se fortifique. Tendo esse pensamento, hoje a TI é tida como algo necessário à tomada d...

Há muito tempo, a TI se limitava às funções operacionais, mas atualmente é preciso alinhá-la com outros segmentos da empresa para que o empreendimento como um todo se fortifique. Tendo esse pensamento, hoje a TI é tida como algo necessário à tomada de decisões para que os investimentos em tecnologia estejam relacionados aos objetivos do negócio. Assim, o setor se tornou quase que decisivo para o sucesso de um negócio, visto que a partir dele os gastos são otimizados, os processos são melhorados e a rotina é agilizada. Tudo isso contribui para que o desempenho da organização aumente, fazendo com que os alvos sejam alcançados de uma maneira mais rápida. 

Cerca de 60% das médias e grandes empresas brasileiras ainda têm um baixo grau de informatização. Isso acontece porque muitas delas usavam os sistemas informatizados de uma maneira isolada e a partir de estratégias que futuramente se mostraram errôneas. Agora, as instituições precisam carregar o peso dessa cultura, tentando contornar esse cenário para evoluir. Ambas as informações mostram como muitos gestores não acreditavam que a TI seria tão importante para a tomada de decisões. 

É necessário entender as questões internas e externas da empresa e fazer um mapeamento similar ao da análise SWOT, ou seja, um diagnóstico da situação atual do negócio. Esse mapeamento visa revelar os pontos críticos do empreendimento para fazer os gestores pensarem em estratégias que os solucionem e em metas que possam ser medidas, avaliando o desempenho desse processo. Além disso, todo esse estudo é feito levando em consideração os objetivos finais do negócio e os recursos disponíveis para que seja possível criar um plano de ação efetivo e realista. Afinal, não adianta apostar em uma tecnologia que a organização não possa pagar ou em outra que não tenha mão de obra qualificada.  Portanto, o setor de TI deverá organizar as informações colhidas, refletir a respeito delas e chegar a alguma solução que ofereça um diferencial à companhia. E isso não precisa necessariamente ser algo muito complicado ou fora da realidade. Na verdade, a função da TI na tomada de decisões é justamente essa: conseguir avaliar qual é a solução ideal para o negócio considerando a realidade dele.

Muitas organizações têm a TI como uma aliada aos seus processos básicos. Sendo assim, ela funciona essencialmente de uma maneira transacional, estando vinculada a sistemas financeiros ou administrativos, aos Recursos Humanos etc. Tudo vai variar dependendo de qual tipo de solução será mais vantajosa para os processos empresariais

Nesse cenário, por meio de uma análise profunda feita pelos profissionais de TI, as informações transacionais são coletadas e traduzidas em dados que apoiam a tomada de decisões, sempre visando à maximização dos resultados e o alcance dos objetivos anteriormente estipulados. Para deixar tudo ainda mais claro, podemos fazer uma analogia com o trabalho do médico que analisa os sintomas do paciente, faz alguns exames, identifica a doença e apenas no fim de tudo prescreve uma medicação. Essa é a rotina da TI aplicada a qualquer empresa, ao fazer análises, testes, identificações de problemas e apontamentos de soluções que não exijam investimentos maiores do que os necessários.

Falamos bastante sobre a importância dos dados ao longo do post e, nesse contexto, é preciso ter ferramentas que auxiliem a captação deles. Com elas, o gestor terá informações refinadas à disposição e poderá se concentrar na solução dos problemas encontrados, como fazer com que algum colaborador tenha uma produtividade melhor ou aumentar as vendas de um determinado produto que não atingiu a meta esperada. Vejamos algumas das melhores ferramentas de apoio à tomada de decisões:

CRM (Customer Relationship Management)
O CRM tem o relacionamento com o consumidor como fundamento primordial, visando manter uma base fiel de clientes. Para alcançar esse objetivo, é preciso criar uma estratégia de negócios que busque entender o seu público-alvo por meio do conhecimento dos seus hábitos de consumo, principais momentos de compra etc.

BI (Business Inteligence)
O BI (ou inteligência de mercado, em português) é um conjunto de ferramentas que monta um banco de dados com informações consolidadas em tabelas ou gráficos presentes em diversas soluções de gestão empresarial (ERP). A análise desses dados proporciona mais segurança na tomada de decisões e também pode ajudar a entender algumas questões relativas ao cliente, funcionando como um apoio ao CRM.

BSC (Balance Scorecard)
Se todos os objetivos precisam ser mensuráveis para que a empresa saiba se realmente os alcançou, ter um BSC (ou Painel de Gestão por Indicadores, em português) é essencial. Afinal, é ele que vai analisar o desempenho das tecnologias utilizadas por meio dos indicadores de desempenho. Estes, por sua vez, não apenas medem os resultados, como também possibilitam seu entendimento, além de direcionar o acompanhamento dos planos de ações. Assim, o gestor de TI pode remodelar a estratégia, caso ela se mostre inadequada ou ineficiente para o objetivo que deseja ser alcançado. Além disso, vale ressaltar que o BSC também é um conceito que deve ser passado para os funcionários da empresa. Afinal, o sucesso do projeto depende de todos e pode ficar comprometido caso não haja o envolvimento adequado.

Já se passou o tempo no qual a TI era meramente operacional. Hoje, ela precisa ajudar o gestor a escolher estratégias mais sábias e que gerem mais lucros. 

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Domingo, 15 Dezembro 2024

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