Influenciado por alimentos, IPCA-15 varia 0,9% em janeiro

A prévia do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) em 2016 teve variação de 0,9% em janeiro, divulgou nesta sexta-feira (22) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em dezembro do ano passado, o IPCA-15 teve variaçã...

A prévia do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) em 2016 teve variação de 0,9% em janeiro, divulgou nesta sexta-feira (22) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em dezembro do ano passado, o IPCA-15 teve variação de 1,1%, o maior resultado para meses de dezembro desde 2002. Em janeiro de 2015, a prévia da inflação ficou em 0,8%. Com o resultado, a taxa acumulada em 12 meses ficou em 10,7%. O indicador é chamado IPCA-15 porque mede a variação de preços entre os dias 15 do mês anterior e do mês de referência.

Alimentos
O grupo alimentação e bebidas foi o que apresentou a maior inflação no primeiro indicador deste ano, ao variar 1,6%. A oscilação de preços, no entanto, desacelerou em relação a dezembro, quando estava em 2%. Os três alimentos que tiveram as maiores altas nos preços são muito presentes na mesa do brasileiro: a cenoura (23,9%), o tomate (20,1%) e a cebola (15%).

O movimento de desaceleração da alta de preços também ocorreu na habitação (de 0,6% para 0,5%), nos artigos de residência (de 0,6% para 0,4%), no vestuário ( de 0,7% para 0,4%), nos transportes (1,7% para 0,8%), educação (0,3% para 0,2%) e comunicação (0,8% para 0,1%). 

Transportes
O aumento das tarifas de ônibus urbanos em algumas capitais brasileiras como São Paulo e Salvador puxou para cima a inflação sobre o grupo transportes. A variação para os transportes públicos foi de 1,1%, acima dos 0,8% registrados no grupo. Para os ônibus urbanos, a taxa foi de 1,9%. Táxis (1,4%) e ônibus intermunicipais (2,6%) também ficaram acima do índice geral do grupo. Os combustíveis foram o componente de maior impacto no índice, com uma inflação de 1,2%. Pesou para que o índice desacelerasse a queda da inflação para as passagens aéreas, que saíram de uma alta de 36,5% em dezembro para uma queda de 5,7% em janeiro.

Nos estados
Com a divulgação do IPCA-15 de janeiro, a região de Curitiba é a que mais acumula alta de preços, com 12,2% de inflação em 12 meses. Apesar disso, a capital paranaense teve desaceleração entre dezembro e janeiro – o índice de 1,2% caiu para 0,5%.

No indicador mensal, a maior inflação foi registrada em Fortaleza, com 1,2%. Na capital do Ceará, houve desaceleração em relação a dezembro, quando a taxa foi de 1,3%. Belo Horizonte é a capital pesquisada que acumula a menor inflação em 12 meses, de 9,3%. Diferentemente da maioria das cidades, a capital mineira não teve desaceleração e repetiu em janeiro o índice de dezembro, de 0,7%. Com peso de 31,6% no indicador nacional, São Paulo teve desaceleração, de 0,9% para 0,9%, e acumula 11% de inflação em 12 meses, acima da média do Brasil, de 10,7%.

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Segunda, 06 Janeiro 2025

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