Uso de Pix já é realidade na compra de imóveis
A implantação do Pix pelas principais instituições bancárias do país deu a largada para uma série de mudanças nas relações entre consumidores e instituições na hora de realizar pagamentos on-line em poucos segundos. Um deles é o mercado imobiliário, que já está aceitando transferências em Pix na compra de imóveis.
"Somos entusiastas da tecnologia e fomos uma das pioneiras no segmento imobiliário, por exemplo, a aceitar as criptomoedas (como o Bitcoin) como meio de pagamento, em 2018. Com o Pix não poderia ser diferente, já que o sistema oferece vantagens consideráveis frente aos meios tradicionais de movimentação financeira, como TED e DOC", explica Antonio Lage, CEO da Valor Real Empreendimentos, na Região Metropolitana de Curitiba – que desenvolve projetos de apurado padrão de qualidade em moradias populares.
O Banco Central também está desenvolvendo uma ferramenta para facilitar a compra de ativos, como imóveis e carros. A ideia é acelerar o processo, integrando o sistema da transferência da posse com a ordem de pagamento. Atualmente, o Pix funciona só com recursos que estão na conta do pagador, como débito. Para 2021, o Banco Central pretende implementar o Pix como parcelamento no cartão de crédito. Já o débito automático está em estudo e deve ser lançado em 2022.
Dispensa de tarifas
Segundo o executivo, a utilização do Pix pelos clientes ainda tem sido pequena, pois estão se familiarizando com as funcionalidades do sistema. E a evolução da modalidade ainda tem de ser considerada.
"Do ponto de vista corporativo, as movimentações feitas a partir de contas bancárias das pessoas jurídicas têm encontrando tratamento diferenciado junto às instituições financeiras, com a divulgação de tabelas que dispensam a cobrança de tarifas de forma provisória. A tendência é que as operações passem a ser tarifadas da mesma forma que outras operações bancárias, o que pode tornar muitas transações mais caras que as realizadas pelos sistemas usuais, sendo um ponto de preocupação."
Lage cita a disponibilidade do sistema Pix, que opera desvinculado dos horários de funcionamento dos pagamentos via internet banking, TED ou DOC, como uma das principais vantagens da modalidade para as transações comerciais. "Isso tende a facilitar e muito a vida do consumidor e simplificar o processo de gestão financeira de forma geral. As cautelas que devem ser adotadas são as mesmas de praxe para realização de qualquer operação em ambiente virtual, como o cuidado com as senhas e a utilização de recursos de proteção como antivírus e firewall", avalia.
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