Pix: sites falsos foram criados para golpe
O número de sites falsos para roubar credenciais bancárias dos futuros usuários do Pix mais do que triplicou em uma semana, superando cem links, de acordo com um levantamento feito pela Kaspersky. Domínios usam Pix no nome, como "pixjuridico.com" ou "cadastropix.com", para convencer a vítima a fazer o cadastro. A criação de sites separados para o cadastro do Pix por alguns bancos facilitou o trabalho dos golpistas. Por isso, o ideal é que todo pré-cadastro seja feito dentro do aplicativo e no site do banco. Clique aqui para assistir no AMANHÃ TV como funciona a nova tecnologia disponibilizada pelo Banco Central.
A novidade chamou atenção de alguns golpistas que estão usando a ansiedade e a possibilidade de fazer o pré-registro de chaves como oportunidades para agir de má fé. "Por se tratar de um meio online de phishing, eles utilizam isso de gancho. O termo "phising" é uma tática usada nesse tipo de golpe, onde eles mandam mensagens em massa e esperam que algumas pessoas acreditem e caiam na mentira", explica Caio Mastrodomenico, CEO da Vallus Capital.
As fraudes costumam acontecer da seguinte maneira: por meio de um texto chamativo que vem pelas redes sociais, e-mails e até mensagens em aplicativos de conversa e SMS, os golpistas informam os benefícios do Pix e pedem para que cadastrem sua chave. Para esse cadastro ser efetuado, são pedidos dados, como o CPF, e-mail, telefone e em alguns casos até dados bancários e senhas de autenticação. E assim, eles passam a ter acesso a eles.
O fato levou o Banco Central (BC) a informar que monitora e supervisiona continuamente o processo de cadastramento de chaves Pix, já tendo iniciado processos formais de fiscalização de participantes. "Caso detecte irregularidades nesses processos, incluindo eventuais cadastramentos indevidos, o Banco Central punirá os infratores nos termos da regulação vigente", destaca o comunicado enviado pelo BC na tarde desta quinta-feira (15).
O desconhecimento dos brasileiros sobre o Pix agrava ainda mais essa situação. Mais de 33 milhões de chaves de acesso já foram cadastradas, ao mesmo tempo em que apenas 13% das pessoas afirmam entender sobre a nova tecnologia, segundo levantamento feito pela Globo.
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