O trabalho remoto se consolida na pandemia

Não precisamos olhar muito longe no passado para perceber que as dinâmicas de trabalho estão mudando. Muitos formatos amplamente utilizados nas últimas décadas estão se transformando e dando espaço para novos modelos modernos e mais eficientes. Do "fordismo" do início do século passado até a automatização das últimas décadas, formas de trabalho e produção mudaram.

É incrível pensar que nos anos 1980 a internet era um bebê saído das bases de pesquisa militar, pouco a pouco encontrando seu espaço no mercado comercial. Enquanto a web dava seus primeiros passos, no início dos anos 1990 a telefonia começava a se proliferar, os primeiros celulares entravam no mercado, enormes e nem um pouco práticos, assim o conceito de mobilidade começava a surgir.

Executivos e funcionários começam a ganhar alguma liberdade para se deslocar de seus escritórios enquanto trabalham ativamente em trânsito e, aos poucos, a internet foi tomando conta. Com a chegada da banda larga no início dos anos 2000 era possível se conectar de maneira ininterrupta e o acesso a ambientes digitais começou a se popularizar. Aos poucos as dinâmicas de trabalho foram mudando e diversos setores foram ganhando liberdade de seus escritórios, dando força ao trabalho remoto.

Atualmente o trabalho remoto já é uma realidade presente no mundo e avançando fortemente no Brasil. Para diversos funcionários é uma questão de saúde física e mental. O tempo reduzido no trânsito, a liberdade no gerenciamento de horas e a proximidade da família colaboraram para um perfil de funcionário mais satisfeito e produtivo, geralmente em casa. O ano de 2020 está no centro dessa transição. Estamos vivendo uma época em que as empresas começam a renunciar às estruturas gigantescas por ambientes mais compactos para quando há a necessidade da presença de apenas certos grupos de funcionários.

Por outro lado, o coworking se popularizou: bares e cafés começam a investir em estrutura de internet para que seus clientes possam trabalhar tranquilamente. Não se pode negar que a presença física do funcionário na empresa se tornou dispensável e eventual, destacando novos modelos de atuação, bem como novas formas de identificar desempenho e produtividade, que por sua vez gera insights para aplicativos e plataformas on-line que surgem a todo momento.

As tecnologias e o impacto no trabalho
Para que toda essa revolução nos meios de trabalho aconteça, uma grande evolução tecnológica foi necessária. Um ponto de destaque são as redes em fibra ótica. Com velocidades altíssimas, elas permitem a conectividade com baixa latência, proporcionando velocidade ao trabalhador remoto. Com a utilização das redes em fibra e um Data Center robusto, a maioria das empresas pode ter um ambiente virtual próprio (mesmo terceirizando esse tipo de serviço) e facilitar a interação entre trabalhadores remotos e parceiros comerciais.

Outra alternativa muito utilizada e de baixo custo é a criação de VPNs que facilitam essa conectividade entre usuários e ambiente virtuais; e a comunicação entre ambientes virtuais distintos. Essas estruturas são suportadas pelo backbone da infraestrutura de rede brasileira, que é um dos mais robustos do mundo.

Outra tecnologia também muito utilizada pelas empresas é o VOIP, que vem como um grande concorrente em 2020 para tomar o lugar da telefonia tradicional. A consistência de inovações que surgem ano a ano e as pesquisas tecnológicas são um seguro de que ambientes virtuais irão eventualmente se tornar a norma no mercado. Para o futuro próximo temos a aguardada rede 5G que está chegando ao mercado rodeada de expectativa e polêmica. De fato, vivemos em uma época em constante evolução e são tempos excitantes para os amantes da tecnologia.

Qual o momento de migrar?
Se o seu negócio permite home office, o momento de disponibilizar essa opção de trabalho remoto para a sua equipe e entrar de vez no universo da conectividade é agora. Existem aqueles que foram precavidos e vieram investindo constantemente. Existem também aqueles que são reativos e estão percebendo a mudança na dinâmica de serviço e por último há o tradicionalista, que insistirá em um modelo antigo e que não optará pelo trabalho remoto. A escolha sobre entrar no futuro é sua. A Telim pode contribuir com a transformação digital e assim dar os primeiros passos e seguir caminhando junto com o avanço da tecnologia.