Curitiba desponta em quarto lugar como polo mundial mais promissor para fintechs
Curitiba é o quarto polo mundial mais promissor para fintechs, ao lado de cidades como Frankfurt, na Alemanha, Manila, nas Filipinas, e Cairo, no Egito. É o que revela o relatório Global Fintech Ecosystem Report 2020, realizado pela Startup Genome, Global Entrepreneurship Network e Crunchbase, reconhecidos do cenário de inovação mundial. A capital paranaense integra o seleto ranking Ecosystems to Watch, que reúne cidades com potencial para o desenvolvimento de fintechs. São Paulo aparece na 16ª colocação.
Entre os pontos fortes de Curitiba citados pelo estudo estão a realização, desde 2018, do Smart City Expo Curitiba, evento anual sobre cidades inteligentes organizado pelo iCities com a chancela da Fira Barcelona, que atraiu 7 mil pessoas na edição do ano passado.
"Ver o Smart City Expo Curitiba citado nominalmente pelo Global Fintech Ecosystem Report 2020 é um reconhecimento ao papel que desempenhamos no fomento ao ambiente de soluções em cidades inteligentes no Brasil, tendo Curitiba como nossa sede nacional. 2020 foi um ano desafiador, em que nos reinventamos e realizamos a primeira edição global 100% on-line chancelada pela Fira Barcelona, o Smart City Session, reunindo mais de 100 palestrantes e 12 mil pessoas em dois dias de transmissões", celebra Beto Marcelino, sócio-fundador e diretor de relações governamentais do iCities.
Unicórnios
Outros destaques trazidos pelo relatório em Curitiba são a presença do Ebanx, plataforma lançada em 2012 que recentemente se tornou um dos unicórnios brasileiros, usada por empresas como Airbnb e AliExpress para processar pagamentos na América Latina; e da Contabilizei, empresa de software de gestão na nuvem que levantou US$ 20 milhões de investidores em 2019. O estudo também menciona o papel das startups Juno, de gerenciamento de pagamentos, e a exchange de criptomoedas Wuzu. O Sebrae Paraná é lembrado como iniciativa de fomento e suporte a pequenas e microempresas e empreendedores no Brasil.
Apesar de pequeno se comparado à média das demais cidades, o ecossistema curitibano está em pleno desenvolvimento. As fintechs instaladas em um raio de 100 quilômetros da cidade têm um valor total de US$ 2,2 bilhões, frente a uma média global de US$ 10,5 bilhões por ecossistema analisado. O aporte de capital semente fica em US$ 250 mil s, metade da média mundial de US$ 494 mil.
O relatório Global Fintech Ecosystem Report 2020 levou em consideração mais de 270 ecossistemas em 100 diferentes países, com o objetivo de classificar os principais centros de inovação para fintechs em todo o mundo. A lista global de ecossistemas fintechs é liderada por locais que tradicionalmente concentram empresas da área, como o Vale do Silício, Nova York, Londres e Singapura.
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