Tupy e Seara Alimentos firmam contrato de bioplanta

As indústrias catarinenses Tupy e Seara Alimentos, empresa que parte do Grupo JBS, acabam de assinar um memorando de entendimento para o desenvolvimento de uma bioplanta destinada à produção de biometano, fertilizante organomineral e dióxido de carbono (CO₂), a partir de resíduos da suinocultura e da avicultura. A Bioplanta abrangerá um plantel de cerca de 200 mil suínos e 1,7 milhão de aves de corte. Segundo a Tupy, as soluções que integram a bioplanta contribuem para o aumento de produtividade e ganhos de eficiência na cadeia de gestão de efluentes da proteína animal; reduzem as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE); e impactam na geração de empregos diretos e indiretos. Em março deste ano, a companhia já havia anunciado outras bioplantas: com a cooperativa agrícola Primato, uma expansão da parceria anunciada em 2022, e com a Granja Rancho da Lua.

"A marca MWM já tem uma presença forte no agronegócio e longa tradição em oferecer soluções para toda a cadeia produtiva – antes, dentro e depois da porteira – com motores, motobombas, grupos geradores e peças de reposição. Essa experiência somada ao conhecimento técnico e investimento em P&D têm resultado na ampliação da nossa oferta de produtos, tecnologias e serviços que promovam a descarbonização. Dentre elas, as bioplantas, uma solução completa e circular que leva energia limpa, combustível renovável, dióxido de carbono verde e fertilizante organomineral para os produtores rurais.", afirma Fernando de Rizzo, CEO da Tupy.

A Tupy possui hoje o maior centro de desenvolvimento de motores e geradores movidos a biocombustíveis da América Latina. Conta também com um time de profissionais dedicados à agronomia, biotecnologia, nutrição de solo e zootecnia, além de diversas parcerias técnicas com empresas, universidades e institutos de pesquisa, como Embrapa e Unesp. Tanto a Tupy quanto a JBS integram o primeiro programa do Hub de Descarbonização Fiesc, uma iniciativa que envolve os Institutos Senai de Inovação e Tecnologia e visa acelerar a descarbonização das cadeias de produção por meio da mobilização de setores produtivos, governo, universidades, centros de pesquisa e outras organizações.