Bunge lança programa de estímulo à agricultura regenerativa no Brasil

Iniciativa irá impactar inicialmente cerca de 250 mil hectares em propriedades nas regiões Sul e Centro-Oeste do país
O plano consiste em três etapas, personalizadas de acordo com as características de cada propriedade. No Sul, incialmente o Paraná está contemplado no programa

A Bunge anuncia a criação de um programa de agricultura regenerativa projetado para a empresa estar ainda mais perto do produtor rural na transição para uma agricultura de baixo carbono, oferecendo suporte técnico, ferramentas, produtos e serviços, ao mesmo tempo em que apoia os esforços globais para minimizar o crescimento das emissões de gases de efeito estufa (GEE). Com custo zero para os produtores, o programa promove o aumento da produtividade e redução de custos, por meio da aplicação de conceitos e práticas de cultivo que melhoram a fertilidade do solo, aumentam o armazenamento de CO2 atmosférico na terra, promovem a diversidade biológica, aprimoram a retenção e a infiltração de água no solo e aperfeiçoam o gerenciamento do consumo de energia e de insumos agrícolas.

O programa consiste em três etapas, personalizadas de acordo com as características de cada propriedade. Uma delas é apresentar um diagnóstico quanto à aderência da fazenda às práticas de agricultura regenerativa. Depois será desenhado um plano de ação customizado de acordo com cada diagnóstico, indicando as práticas regenerativas que podem ser implementadas ou melhoradas, incluindo oferta de assistência técnica para a adoção de ações de transição para uma agricultura sustentável. Por fim, a Bunge fará a conexão do produtor aderente ao programa com o mercado que demanda produtos de origem sustentável.

"Sabemos que muitas práticas regenerativas já são aplicadas nas propriedades e o nosso objetivo é disponibilizar dados confiáveis e estruturados para que o produtor possa avaliar a necessidade de implantar medidas adicionais, corretivas ou de reforço.", afirma Pamela Moreira, responsável por sustentabilidade na Bunge na América do Sul. O programa já conta com a adesão de dezenas de produtores, totalizando cerca de 250 mil hectares de terras distribuídas nos estados da Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Paraná, Piauí e Tocantins.

Para viabilizar a execução do programa, a Bunge reuniu ainda um time de parceiros que compartilhará ferramentas e expertise com os participantes para apoiá-los na transição para práticas regenerativas, com foco no monitoramento e medição dos progressos e na monetização da agricultura sustentável. A Orígeo, joint venture entre Bunge e UPL, estará dentro da fazenda, junto com o produtor, fornecendo informações e ferramentas tecnológicas para digitalização de lavouras para garantir a produção de grãos de alta qualidade e baixo carbono, utilizando menos insumos, combustível e recursos. Para apoiar o produtor nessa jornada, a Bunge desenvolveu uma fintech que funcionará como seu braço digital de produtos e serviços financeiros. A ferramenta tecnológica foi desenvolvida para facilitar e simplificar o acesso ao crédito rural de forma segura, tendo a análise de critérios socioambientais como ponto central para a concessão de financiamentos.

A Bunge é a maior empresa da região e também a maior de Santa Catarina, de acordo com o ranking 500 MAIORES DO SUL, publicado pelo Grupo AMANHÃ com o apoio técnico da PwC. Leia o anuário completo clicando aqui, mediante pequeno cadastro.

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Quinta, 02 Mai 2024

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