Balança comercial do Sul tem déficit de US$ 1,7 bi até outubro

Região foi responsável por 17,9% das exportações e por 24,6% das importações no ano
O Rio Grande do Sul fechou o acumulado anual até outubro com saldo positivo de US$ 8 bilhões, enquanto o Paraná teve superávit de US$ 2,1 bilhões

A balança comercial do Sul encerrou o acumulado até outubro com um déficit de US$ 1,7 bilhão. Um ano antes a região obtinha um superávit de US$ 5,7 bilhões. No período, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul exportaram US$ 41,9 bilhões e importaram R$ 43,6 bilhões. Os números foram divulgados nesta terça-feira (9) pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), vinculado ao Ministério da Economia, e compilados pelo Portal AMANHÃ.

Nos números por estado, o Rio Grande do Sul fechou o acumulado anual até outubro com saldo positivo de US$ 8 bilhões, enquanto o Paraná teve superávit de US$ 2,1 bilhões. Já Santa Catarina acumulou déficit (confira os números detalhados na tabela abaixo). Porém, os catarinenses têm uma peculiaridade: o estado é porto de entrada de produtos importados que, depois, são distribuídos para outras regiões do Brasil. O Sul foi responsável por 17,9% das exportações e por 24,6% das importações entre janeiro e outubro.

Os principais produtos da pauta exportadora do Sul no período foram soja, inclusive farelo, carnes de aves e de porco, além de tabaco e celulose. No sentido inverso, a região importou cobre, combustíveis, têxteis e peças para veículos.

Metodologia
Em abril, o Ministério da Economia mudou o cálculo da balança comercial. Entre as principais alterações, estão a exclusão de exportações e importações fictas de plataformas de petróleo. Nessas operações, plataformas de petróleo que jamais saíram do país eram contabilizadas como exportação, ao serem registradas em subsidiárias da Petrobras no exterior, e como importação, ao serem registradas no Brasil.

Outras mudanças foram a inclusão, nas importações, da energia elétrica produzida pela usina de Itaipu e comprada do Paraguai, num total de US$ 1,5 bilhão por ano, e das compras feitas pelo programa Recof, que concede isenção tributária a importações usadas para produção de bens que serão exportados. Toda a série histórica a partir de 1989 foi revisada com a nova metodologia.

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Quinta, 21 Novembro 2024

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