Curitiba terá um novo hospital do complexo Pequeno Príncipe
Com um investimento de R$ 70 milhões, Curitiba passará a ter um novo hospital de referência para atendimentos pediátricos. A estrutura fará parte do complexo do Hospital Pequeno Príncipe (HPP), que jé é o maior hospital pediátrico da América Latina, e que deverá ser concluída até 2026 no bairro Bacacheri, na região Norte da capital paranaense. As obras da segunda unidade do HPP, que se chamará Pequeno Príncipe Norte, devem ser iniciadas em janeiro de 2024. Além de recursos próprios da entidade, o projeto recebeu R$ 20 milhões do governo estadual, R$ 20 milhões da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), R$ 15 milhões de emendas da bancada de deputados federais e R$ 15 milhões da Itaipu Binacional.
A nova unidade pediátrica terá uma área total de 200 mil metros quadrados. No local, também serão construídas as novas sedes da Faculdade Pequeno Príncipe e do Instituto de Pesquisa Pelé-Pequeno Príncipe – especializado em estudos e pesquisas nas áreas de oncologia, pesquisas clínicas e geoprocessamento, entre outras doenças específicas para crianças. A primeira etapa da expansão será a instalação de um hospital-dia, com 7,2 mil metros quadrados, que funcionará de forma intermediária entre internação e atendimento ambulatorial, com realização de procedimentos em que o paciente fica no máximo um dia na unidade. Ele terá três pavimentos, com 36 leitos, seis salas de cirurgia, 12 leitos de terapia infusional, além de ambulatórios.
A estrutura vai permitir a ampliação de cirurgias eletivas de crianças e adolescentes, o que vai desafogar a realização de cirurgias complexas na sede atual do Pequeno Príncipe. Na segunda etapa do projeto, ainda em etapa inicial, será construído também um hospital de alta complexidade no Bacacheri. Na avaliação do CEO do Complexo Pequeno Príncipe, Jose Álvaro da Silva Carneiro, sob o ponto de vista de infraestrutura, a construção do Pequeno Príncipe Norte é um marco tão relevante quanto a inauguração do atual prédio, localizado na Avenida Iguaçu. "O hospital-dia vai realizar procedimentos pequenos, recebendo as crianças e devolvendo-as para casa ao final do dia. Por um lado, isso significa economicidade, e por outro a ampliação da capacidade do hospital atual para a mais alta complexidade, que é a vocação do HPP", comentou. "Isso nos permitirá continuar obtendo ótimos resultados em áreas como os transplantes de medula, fígado, coração e rins, e em outras cirurgias altamente complexas que envolvem mais do que uma equipe especializada".
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