Celulose Irani: um exemplo de sustentabilidade

O trecho a seguir faz parte do livro “Santa Catarina – Grandes Marcas”, publicado pelo Instituto AMANHÃ.  Se hoje a sustentabilidade está inserida nos projetos de grande parte das indústrias do país, nos anos 1960 a palavra ainda era desconhecida pel...
Celulose Irani: um exemplo de sustentabilidade

O trecho a seguir faz parte do livro “Santa Catarina – Grandes Marcas”, publicado pelo Instituto AMANHÃ. 


Se hoje a sustentabilidade está inserida nos projetos de grande parte das indústrias do país, nos anos 1960 a palavra ainda era desconhecida pelos empreendedores e pela população. Mesmo com a preocupação de racionar recursos naturais para as gerações futuras, o conceito só seria detalhado em 1972, na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, realizada na Suécia. Longe da Europa e bem antes desse encontro de líderes mundiais, os empresários gaúchos Galeazzo Paganelli e José Morais, junto com Alfredo Fedrizzi, iniciaram em Santa Catarina um projeto que fortaleceu a economia catarinense e mudou a região.

Pensando em conter o desmatamento, no início dos anos 1960, a IRANI, marca do Meio Oeste catarinense, iniciou uma campanha de reflorestamento. Menos de uma década depois, mais de 10 milhões de árvores haviam sido plantadas no pequeno vilarejo de Campina da Alegria. A ideia era ter matéria-prima para os próximos anos sem precisar cortar as espécies existentes. Um pouco antes, em 1945, os empresários também montaram um quebra-cabeça que desafiava as indústrias do estado: o gasto energético. Eles investiram em uma pequena hidrelétrica e, anos depois, em uma maior em Ponte Serrada.

O engajamento da IRANI com a sustentabilidade não ficou no passado. Em 2004, a indústria criou um departamento dedicado à gestão ambiental. No ano seguinte, a empresa inaugurou uma usina de cogeração de energia, investindo aproximadamente R$ 23 milhões para utilizar a queima de biomassa e substituir os combustíveis fósseis. Assim, há a redução na emissão de metano e gás carbônico na atmosfera. Esse projeto fez com que a IRANI se tornasse a segunda companhia no mundo e a primeira no Brasil a ter créditos de carbono emitidos pelo Protocolo de Kyoto, aprovado pela Organização das Nações Unidas (ONU). Outro projeto de destaque é a Planta de Evaporação de Licor Negro, na qual a energia térmica é aproveitada para recuperar resíduos sem a utilização de combustível.

Em 2005, a IRANI divulgou ao mercado o seu primeiro Balanço Social, no qual eram descritos os seus indicadores sociais, ambientais e econômicos. Fato que se repetiu no ano seguinte, quando também foi divulgado um inventário sobre as emissões de gases de efeito estufa em todas as unidades. A empresa é carbono neutra por natureza pelo fato de suas emissões serem menores que suas remoções de CO2 e devido ao plantio florestal. O Relatório de Sustentabilidade de 2007 despontou entre os dez melhores do país. No ano seguinte, a IRANI conseguiu aprovação da ONU para o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo da Estação de Tratamento de Efluentes (ETE), o primeiro da América Latina a substituir lagoas anaeróbias por sistemas aeróbicos.

Por isso, o verde na logomarca da empresa traz toda sua intenção de se manter ecologicamente correta e de passar isso para os clientes e funcionários. A cor remete às árvores e às folhas, símbolos das florestas renováveis que servem de matéria-prima para a celulose. Além disso, refere-se à ideia de crescimento e de abundância.

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Terça, 12 Novembro 2024

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