BRDE anuncia medidas de apoio a empresas do Sul
O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul – BRDE encerrou 2019 com resultado histórico. As operações totalizaram R$ 2,47 bilhões que, somados às contrapartidas dos próprios empreendedores, viabilizaram investimentos de R$ 2,9 bilhões na região Sul. "O lucro líquido apurado pelo BRDE é o maior da história do banco, totalizando R$ 278 milhões – crescimento de 55,7% em relação a 2018", informa Marcelo Haendchen Dutra, presidente do banco. Ao mesmo tempo em que comemora os resultados, o banco anuncia a criação de um programa de apoio aos empreendedores do Sul do Brasil, hoje impactados pela pandemia de coronavírus. Por meio do Programa Recupera Sul, o BRDE vai injetar R$ 1,3 bilhão na economia do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná ao longo de 2020.
O Recupera Sul pretende proteger ou socorrer empresas dos principais setores afetados pela crise, com redução de taxas de juros, simplificação de processos, flexibilização de garantias e pulverização do crédito por meio de entidades parceiras. O programa está estruturado de forma a atender quatro perfis de usuários: 1) clientes do BRDE de qualquer porte; 2) empresas de qualquer porte dos setores mais atingidos, como turismo, economia criativa, prestação de serviços, alimentação, entre outros; 3) micro, pequenas e médias empresas com sede no Sul; 4) operadores de microcrédito e entidades parceiras com convênio junto ao BRDE.
"Procuramos assegurar crédito para as mais diferentes áreas, de forma a beneficiar o maior número possível de empreendedores", explica o vice-presidente Luiz Corrêa Noronha. O valor máximo por operação varia de R$ 50 mil (microcrédito), R$ 200 mil (micro e pequenas empresas) até R$ 1,5 milhão (para as demais empresas). O prazo de pagamento será de 60 meses, incluída a carência de até 24 meses.
"A liberação dos recursos será facilitada, mas sempre condicionada à análise de crédito", esclarece Noronha. "Fizemos um esforço para que o crédito chegue rapidamente a quem precisa, ajudando a reduzir os impactos dessa crise na economia do Sul", complementa Wilson Bley Lipski, diretor de operações do BRDE. Segundo ele, o programa foi aprovado pela diretoria em tempo recorde porque ainda "não é possível prever a duração e o impacto da crise na economia do Sul e de todo o país".
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