Agibank cogita abrir capital nos Estados Unidos
O fundador do Agibank, Marciano Testa (foto), afirmou que o banco cogita a possibilidade de abrir o capital nos Estados Unidos, caso seja derrubada a exigência de decreto presidencial para aprovação de participação estrangeira no capital de instituições financeiras. Segundo Testa, não há uma decisão tomada, mas esse é um dos cenários com os quais o Agibank trabalha. Segundo ele, o governo já sinalizou que pode acabar com a exigência de decreto para o capital estrangeiro em bancos, deixando as autorizações a cargo apenas do Banco Central. A informação foi veiculada no jornal Valor Econômico desta quarta-feira (30).
No fim de 2018, o Agibank aprovou em assembleia a decisão de pedir à CVM o cancelamento de seu registro de companhia aberta. De acordo com Testa, uma das razões é que ter o registro sem fazer o IPO gerava apenas custos. A possibilidade de abrir o capital no exterior também pesou na decisão.
“Caso opte por um IPO em Nova York, o Agibank seguirá os passos das credenciadoras de cartões PagSeguro e Stone, que foram em busca do investidor mais voltado a fintechs. O banco tentou fazer sua oferta inicial na bolsa brasileira no ano passado, mas suspendeu o processo em junho em meio a turbulências no mercado e dúvidas dos investidores sobre a operação. Testa disse ainda, após participar de evento do Credit Suisse a investidores, que a retomada dos planos de IPO depende da conclusão da plataforma tecnológica Agibank 2.0 e das condições de mercado. Por isso, não quis estimar um prazo para que a oferta ocorra”, descreve a reportagem do Valor.
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