Indústria brasileira do aço espera retomada em 2020

O desempenho da economia em 2019 frustrou as expectativas, fazendo com que a esperada retomada do crescimento não ocorresse na velocidade e intensidade desejadas. Mercado interno deprimido no primeiro semestre, mercado externo em turbulência associad...
Indústria brasileira do aço espera retomada em 2020

O desempenho da economia em 2019 frustrou as expectativas, fazendo com que a esperada retomada do crescimento não ocorresse na velocidade e intensidade desejadas. Mercado interno deprimido no primeiro semestre, mercado externo em turbulência associado aos problemas enfrentados no abastecimento de minério de ferro, devido à tragédia de Brumadinho, levaram a indústria brasileira do aço a apresentar resultados abaixo das previsões.

As estimativas do Instituto Aço Brasil para este ano são de queda nas vendas internas de 2,3% em relação a 2018, somando 18,5 milhões de toneladas, e de 2,4% no consumo aparente, que deve atingir 20,7 milhões de toneladas. A indústria brasileira do aço também deve ter queda de 8,2% na produção, somando 32,5 milhões de toneladas este ano. 

Em 2020, no entanto, a expectativa é de retomada. O Índice de Confiança da Indústria do Aço de novembro atingiu 62,2 pontos, o maior patamar desde abril, quando o indicador começou a ser apurado. A produção de aço no próximo ano deve crescer 5,3%, chegando a 34,2 milhões de toneladas, enquanto as vendas internas devem ter aumento de 5,1%, somando 19,4 milhões de toneladas. Já o consumo interno tem estimativa de crescimento de 5,2%, com volume de 21,8 milhões de toneladas.

“Esse otimismo baseia-se no fato de que a politica econômica do governo vem assegurando as condições necessárias para que se tenha uma retomada do crescimento de forma sustentada. A aposta na construção civil, até então estagnada; a expectativa da retomada das obras de infraestrutura, e uma maior participação da indústria nacional no setor de óleo e gás e energia renovável, consolidam essa percepção”, afirma o Instituto Aço Brasil em nota. “Ressalte-se, entretanto, apesar desse cenário, a necessidade absoluta da indústria brasileira do aço em incrementar suas exportações para melhorar o grau de utilização de sua capacidade instalada hoje em níveis extremamente baixos (64%). Para tanto é necessário que seja corrigido o chamado custo Brasil, agora oficialmente mensurado pelo governo, como também removidas as barreiras impostas às nossas exportações como aquela recentemente adotada pelo governo americano (Seção 232)”, destaca o comunicado. 

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Segunda, 20 Mai 2024

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