Isoflex cria processo que acelera fabricação de máscaras reutilizáveis
De itens de papelaria e escritório e materiais de gestão industrial para máscaras de proteção. A linha de produção da Isoflex, há 33 anos no mercado, mudou bastante no último mês. Este foi o jeito que a empresa paranaense encontrou para manter as portas abertas e os empregos de seus 50 funcionários. A mudança aconteceu no início de março. Em uma semana, foi desenvolvida, testada e aprovada com médicos e hospitais de Curitiba um modelo em acetato, reutilizável e de fácil higienização.
A diretora de marketing da Isoflex, Carolina Hartmann, explica que a princípio eram fabricadas 3 mil máscaras por dia. Contudo, uma adequação de processos industriais possibilitou aumentar a produção, que atualmente chega a 10 mil por dia. "As primeiras semanas foram de acerto de processos, o que permitiu um aumento considerável em nossa produção. Hoje, conseguimos fabricar a quantidade de 200 mil máscaras por mês", acrescenta. Segundo a diretora, a máscara em acetato é mais rápida de ser produzida e chega a superar em 20 vezes os modelos em 3D.
A empresa comunica ainda que parte da produção está sendo doada para instituições médicas. Já foram doadas 1.634 máscaras de proteção, além de 280 displays e 70 quadros beira de leito. Entre os hospitais que receberam o auxílio estão os de Manaus: o 28 de Agosto e o Delphina Aziz, de Manaus; e no Paraná: Cruz Vermelha, Nossa Senhora das Graças, Santa Casa de Curitiba, Hospital Municipal de Araucária e Hospital de Clínicas da UFPR. Também foram feitas doações desses materiais para a UPA de Campo Magro no PR e Secretaria Estadual de Saúde de Manaus.
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