Autonomia e segurança guiam investimentos da NHS em sistemas de energia solar
Quinto estado brasileiro em projetos fotovoltaicos em operação, somando 284,6 megawatts (MW), o Paraná tem outra posição nacional de destaque: é o quarto colocado no ranking nacional de produção de energia solar distribuída, com 2,59 gigawatts (GW) de capacidade instalada. Empresas como a NHS Sistemas de Energia, com sede em Curitiba, têm crescido de olho neste cenário, ao mesmo tempo em que ajudam a desenvolvê-lo. "Desenvolvemos uma solução inovadora que combina geração, armazenamento, monitoramento e economia de energia em uma única plataforma. Esse sistema utiliza placas solares para capturar a luz do sol, convertendo-a em energia elétrica e proporcionando autonomia energética para residências, comércios, indústrias e propriedades rurais", diz André Sanchez, gestor de energia solar da empresa.
Ele se refere a um sistema batizado de NHS Quad Híbrido, desenvolvido para ser uma resposta eficaz à crise energética, já que reúne atributos que vão além da geração de energia. Sanchez explica que a capacidade de armazenar energia em backup de baterias garante o fornecimento contínuo durante falhas na rede elétrica, essencial para ambientes críticos como hospitais e clínicas, por exemplo. O sistema também permite que o excedente de energia seja direcionado para a companhia elétrica, gerando créditos e promovendo economia na fatura de energia. A empresa tem investido em desenvolvimento e pesquisa de tecnologias inovadoras desde 2018, com mais de R$ 15 milhões aplicados no projeto solar como um todo. Isso inclui o desenvolvimento do quad, canais de distribuição, equipamentos e novas tecnologias, totalizando cerca de cinco mil horas de pesquisa em parceria com diversas instituições, como universidades federais e concessionárias.
"A adoção de sistemas híbridos de energia solar é crucial para aumentar a resiliência energética e reduzir a dependência de fontes fósseis. Esses sistemas não produzem poluição durante a operação e têm um impacto ambiental significativamente menor em comparação com as fontes de energia tradicionais, contribuindo para a mitigação das mudanças climáticas e promovendo a sustentabilidade", acrescenta Fabio Moro, diretor comercial e de marketing da NHS. O sistema também protege o consumidor das oscilações tarifárias, sempre um risco iminente com a ativação de usinas térmicas em período de escassez de chuva e altas temperaturas. "Ele assegura a continuidade de operação dos sistemas críticos, como portões eletrônicos, câmeras de segurança, eletrodomésticos e iluminação, colocando a autonomia em primeiro plano", completa.
Desde 2012, o país vem registrando investimentos crescentes na adoção de energia solar fotovoltaica, que em março de 2023 já somavam R$ 125 bilhões, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Como resultado, foram abertos 750 mil empregos e a emissão de CO2 foi reduzida em mais de 24 milhões de toneladas.
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