Brechó on-line dissemina consumo consciente

Segundo pesquisa realizada em 2018 pelo e-commerce ThredUp, as mulheres utilizam em média  entre 20 e 30% dos itens do guarda-roupa. Com o objetivo de auxiliar no descarte ou acúmulo de itens,  Luanna Toniolo (foto),  32 anos, fundou a Troc, platafor...
Brechó on-line dissemina consumo consciente

Segundo pesquisa realizada em 2018 pelo e-commerce ThredUp, as mulheres utilizam em média  entre 20 e 30% dos itens do guarda-roupa. Com o objetivo de auxiliar no descarte ou acúmulo de itens,  Luanna Toniolo (foto),  32 anos, fundou a Troc, plataforma que conecta pessoas que querem vender e comprar roupas, bolsas, sapatos e acessórios usados das melhores marcas e em perfeito estado. O grande diferencial do brechó on-line, criado em dezembro de 2016, é a curadoria feita sobre os produtos e o volume de opções que oferecem – em média 4 mil peças são recebidas por mês. As opções variam para todos os gostos e bolsos, com opções desde fast fashion, premium e luxo.

Hoje, a startup Troc realiza, por volta de 2 mil pedidos por mês e tem mais de 4 mil “lojinhas” ativas no site. As lojinhas, no caso, são as páginas onde qualquer pessoa se tornar um vendedor. Nelas, já passaram pela plataforma nomes como Anitta, Bella Falconi, Flávia Pavanelli, Carol Celico, Gabi Pugliesi e Ticiane Pinheiro. “Queremos tornar a Troc o maior solucionador da moda consciente para o Brasil e para a América Latina”, projeta o CEO Marcelo Iwakura. 

Para quem quer vender, e mora em Curitiba ou São Paulo, a Troc retira as peças no local indicado sem nenhum custo. Já para as outras regiões do país, é possível enviar por correio também gratuitamente. As peças passam pela curadoria e, se aprovadas, são incluídas na plataforma. “Um dos critérios para avaliação é analisar se você daria de presente para sua melhor amiga. Porque se tem algum defeito, um fio puxado, bolinha ou zíper emperrado, você não aceitaria como um presente para alguém especial”, explica Luanna, sobre o processo de seleção dos produtos. Após aprovação final do valor sugerido pelas especialistas da startup, elas ficam disponíveis para a venda. Quando os itens não passam pela seleção – e os motivos vão desde mal estado, até mofo –, o cliente tem duas opções: pagar pelo frete de devolução ou autorizar a doação. Desta maneira 12% das peças recebidas são destinadas para instituições de caridade. 

Luanna é advogada e amante do universo das passarelas. A ideia de iniciar esse negócio veio após realizar uma especialização em marketing em Harvard. “Mais do que permitir que todas as usuárias tenham acesso aos produtos que sempre sonharam, a startup tem como objetivo educar as brasileiras para que cada vez mais apostem na economia circular. A nossa alta taxa de recorrência mostra que estamos no caminho certo”, entende a fundadora da Troc. 

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Sábado, 20 Abril 2024

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