Matriz catarinense aponta 15 regiões no nível moderado e duas no alto

Nordeste e Meio Oeste tiveram pioras nos índices
A dimensão gravidade sofreu influência do aumento no número de internações

A matriz de risco potencial regionalizado de Santa Catarina revela 15 regiões classificadas como risco potencial moderado (cor azul) e duas no nível de risco alto (cor amarelo). Comparando com o relatório divulgado há 15 dias, houve piora nos indicadores da região Nordeste e Meio Oeste, que tiveram pioras nos índices. As demais regionais permaneceram estabilizadas.

Na dimensão monitoramento, que reflete a cobertura vacinal e a variação semanal de casos, apesar das coberturas vacinais estarem acima de 70% em todas as regiões, a piora nessa dimensão sofreu influência dos números de casos notificados nos últimos dias a partir da liberação dos dados do Ministério da Saúde, que estavam represados por conta do ataque hacker.

Em relação à transmissibilidade, que monitora a taxa de infectantes e os parâmetros de transmissão (Rt), apenas a região Meio Oeste foi classificada no nível alto. As demais seguem no nível moderado. Na capacidade de atenção, a região Nordeste foi classificada no nível grave (ocupação de 41%), a Oeste foi classificada como nível alto (ocupação de 21%), enquanto as demais foram classificadas no nível moderado, com taxas de ocupação abaixo de 20%.

Por fim, a dimensão gravidade, que mede a taxa de óbitos por Covid-19 e internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), sofreu influência do aumento no número de internações e registro de óbitos nos últimos 15 dias, classificando a região Carbonífera no nível grave e as demais no nível alto.

Os resultados da matriz de risco potencial regionalizado devem ser analisados com cautela devido ao ataque sofrido pelo Ministério da Saúde no dia 9 de dezembro e que afetou todos os sistemas de informações em saúde do nível federal que realizam o monitoramento da Covid-19. Estes sistemas são utilizados por todos os municípios para registro de casos leves, hospitalizações e óbitos de Covid-19, bem como para registro de doses de vacinas.

O monitoramento dos dados de vacinação também se encontra prejudicado, pois o sistema SIPNI on-line também está apresentando problemas desde o dia 9 de dezembro, impossibilitando que os municípios registrem todas as doses aplicadas. A SES solicitou a todos os municípios que continuem promovendo a vacinação, e aqueles que não tenham sistemas próprios e utilizem o sistema SI-PNI para registro de doses aplicadas, mantenham os registros em formulários e planilhas, para serem inseridos no sistema, quando o sistema retornar.

O principal objetivo da matriz catarinense é ser uma ferramenta de tomada de decisão. A nota final do mapa de risco considera um intervalo de variação mais adaptado para cada nível, sendo de 1 a 1,9 como moderado, 2 a 2,9 como alto, 3 a 3,9 como grave e igual a 4 como gravíssimo.

Veja mais notícias sobre CoronavírusSaúdeSanta Catarina.

Veja também:

 

Comentários:

Nenhum comentário feito ainda. Seja o primeiro a enviar um comentário
Visitante
Quarta, 24 Abril 2024

Ao aceitar, você acessará um serviço fornecido por terceiros externos a https://amanha.com.br/