O e-mail está com seus dias contados?
Recentemente, participei de uma discussão acerca das novas formas de comunicação e um dos destaques foi o questionamento se o e-mail – que utilizamos há anos – estaria com os dias contados. Adianto que a resposta, a curto prazo, é não.
Alguns números apresentados por um estudo norte-americano mostram a realidade atual desta conhecida ferramenta. Em todo o mundo, são mais de 3,7 bilhões de pessoas com contas em e-mail. Juntas, elas geram mais de 270 bilhões de mensagens diariamente. Seu principal concorrente, o WhatsApp, tem hoje 1,2 bilhão de usuários e gera perto de 50 bilhões de mensagens. Claro que esses números devem se equilibrar nos próximos anos, devido à importância que as mensagens instantâneas ganharam em nosso cotidiano. Se pararmos para analisar, o WhatsApp excluiu tarefas não só dos e-mails, mas dos telefones fixos e das ligações via celulares. Pense rápido: quantas ligações você recebe diariamente em sua mesa de trabalho ou em seu aparelho particular? Certamente menos do que você recebia há um ou dois anos. Mas você não deixou de falar com as pessoas. É a forma que mudou.
Se o modelo de comunicação se diversificou, é hora de utilizarmos bem aquilo que temos em mãos. Use seu e-mail para assuntos mais robustos, que exigem um tempo maior de análise, que precisa ser formalizado. Já para WhatsApp, prefira a utilização para comunicação instantânea. Não se demore muito a responder, pois a ferramenta pede isso. Utilize, sim, os áudios, mas cuidado para não se tornar um monólogo. Quando precisar, faça a ligação para a pessoa, de a orientação necessária, pergunte, tire dúvidas para não se perder o fio da meada entre uma mensagem e outra. Certamente você será mais assertivo nas questões que precisará resolver. E, por último: cuidado para não replicar as informações em diversos canais. Se você começou um diálogo via WhatsApp, finalize. Não deixe parte no e-mail ou via telefone. No dia a dia isso é péssimo, pois as pessoas têm muita coisa para gerenciar e na hora de fazer o controle daquilo que foi discutido não sabe exatamente em que canal a mesma foi transmitida.
A tecnologia é nossa aliada, cabe a nós a capacidade e o discernimento de como melhor utilizá-las.
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