SC tem 4 cidades entre as 5 com maiores preços médios de imóveis no país

Qualidade de vida, construções inovadoras e valorização futura estão entre fatores
Balneário Camboriú mantém liderança do ranking de preços de imóveis residenciais, com metro quadrado a R$ 13.259

Qualidade de vida, segurança e serviços de alto nível estão entre os principais atrativos de Santa Catarina. Aliados a um litoral paradisíaco, esses fatores contribuem para que quatro cidades litorâneas do estado estejam entre as cinco com os maiores preços médios de venda de imóveis residenciais. O Índice FipeZAP de junho mostra Balneário Camboriú liderando o ranking, seguido por Itapema. Na terceira posição está a capital do Espírito Santo, Vitória, seguida de perto por Florianópolis e Itajaí. O Índice FipeZap é calculado pela Fipe com base em informações de amostras de anúncios de imóveis para venda e locação veiculados nos portais VivaReal e Zap Imóveis. São 50 cidades brasileiras pesquisadas.

O presidente da Câmara de Desenvolvimento da Indústria da Construção da Federação das Indústrias de SC (Fiesc), Marcos Bellicanta, diz que o litoral catarinense atrai um público de alto poder aquisitivo graças não só às belezas naturais e serviços diferenciados, mas também pela valorização comprovada dos imóveis ao longo do tempo. "Isso aquece o mercado de imóveis de alto padrão, e a tecnologia e a qualidade das obras precisa refletir essa expectativa. Balneário Camboriú já é uma marca, reconhecida pela sofisticação do seu mercado imobiliário e pelos prédios mais altos do Brasil. Parte desse glamour acaba se refletindo também nas cidades próximas", evidencia.

Florianópolis é a segunda capital com maior preço médio por metro quadrado, de R$ 11.340, praticamente empatando com Vitória, a primeira capital do ranking, com R$ 11.349. "A capital catarinense tem uma excelente qualidade de vida, bons serviços, boas escolas, é segura. Isso faz com que famílias de alta renda queiram se instalar em Florianópolis. Uma facilidade para isso é um aeroporto com voos diretos, que permite acesso fácil às principais cidades do Brasil e do exterior", explica Bellicanta. O mercado imobiliário aquecido se reflete também nos empregos na indústria da construção. O segmento é o segundo maior empregador do estado. De janeiro a maio deste ano, gerou 10.482 novas vagas de trabalho. "A pujança do setor da construção civil no estado acaba se refletindo em escassez de mão de obra. Isso leva a uma valorização maior dos trabalhadores do setor, que acabam sendo melhor remunerados em relação a outros setores da economia", destaca.

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Quinta, 21 Novembro 2024

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