Languiru alcança receita anual recorde

Faturamento em 2021 foi de R$ 2,2 bilhões
“Temos a previsão de dobrar o faturamento da Languiru nos próximos cinco anos”, revelou Bayer

A Languiru divulgou que obteve um recorde de faturamento bruto em 2021. No total, a cooperativa obteve receita de R$ 2,2 bilhões, crescimento de 23,2% sobre 2020. No entanto, considerando as dificuldades impostas pela pandemia, estiagem e alto custo de produção, a Languiru não terá a distribuição de sobras entre os associados. Em contrapartida, o presidente Dirceu Bayer anunciou repasse de valores ao quadro social, aprovado pelo quórum da assembleia, estimados em R$ 4,3 milhões. "Apesar do momento de dificuldade e do cenário econômico adverso, procuramos encontrar alguma maneira de valorizar a fidelidade dos associados, que igualmente sofrem os efeitos da crise mundial. É uma atitude própria de cooperativa que se preocupa com o seu produtor", frisou Bayer.

Ele conduziu a apresentação do relatório da gestão e valorizou a diversidade de negócios em período de extrema dificuldade para o segmento das carnes. Também ressaltou a necessidade de investimentos nas unidades industriais. "Precisamos agregar valor à matéria-prima, isso nos mantém competitivos", afirmou, mencionando o incremento no mix de produtos. Também tratou da construção da queijaria, em Teutônia, ao longo de 2022; e da ampliação da rede de varejo, especialmente lojas Agrocenter, a primeira delas prevista para o segundo semestre em Rio Pardo. "São segmentos que nos dão sustentação. Além da venda de máquinas, implementos e insumos, ampliam nossas possibilidades de captação de grãos, reduzindo a dependência de compra de milho de outros estados", explicou. Bayer ainda citou obras de construção de Supermercado e Agrocenter em Westfália, além de investimentos no restaurante junto ao posto de combustível no mesmo município.

O superintendente administrativo, comercial e financeiro, Euclides Andrade, e a gerente executiva de Controladoria, Carla Gregory, apresentaram o demonstrativo do desempenho econômico. "O ano de 2021 foi extremamente desafiador e nos mostrou o quanto o desempenho da Languiru nos anos anteriores foi importante, com reservas que neste momento dão sustentação aos negócios", citou Andrade. Entre outros números, ele falou da variação do custo com relação ao milho e farelo de soja, com aumento de 44%, o que correspondeu a mais de R$ 170,8 milhões. Por outro lado, valorizou a estratégia de compra antecipada de milho, o que gerou economia de mais de R$ 61 milhões.

Olhando para o futuro, Bayer falou em crescimento com estabilidade. "Temos a previsão de dobrar o faturamento da Languiru nos próximos cinco anos", revelou, apesar de alertar para a manutenção dos altos custos de produção em 2022, "um ano de desafios e de grande volatilidade".

A Languiru é a 120ª maior empresa da região e também a 47ª maior do Rio Grande do Sul, de acordo com o ranking 500 MAIORES DO SUL, publicado pelo Grupo AMANHÃ com o apoio técnico da PwC. Leia o anuário completo clicando aqui, mediante pequeno cadastro.

Quer saber mais sobre cooperativismo?
Receba diariamente a newsletter do Grupo AMANHÃ. Faça seu cadastro aqui e, ainda, acesse o acervo de publicações do Grupo AMANHÃ.

Veja mais notícias sobre AgronegócioEmpresaRio Grande do Sul.

Veja também:

 

Comentários:

Nenhum comentário feito ainda. Seja o primeiro a enviar um comentário
Visitante
Quinta, 21 Novembro 2024

Ao aceitar, você acessará um serviço fornecido por terceiros externos a https://amanha.com.br/