Gilberto Petry assume mais um mandato à frente da Fiergs

Presidente destacou em seu discurso que vê o futuro com otimismo
Petry reiterou ser a indústria defensora do equilíbrio entre o isolamento social e uma dinâmica estável das atividades econômicas durante a crise do coronavírus

Ao tomar posse para novo mandato frente à Federação e o Centro das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs/Ciergs), nesta segunda-feira (20), o presidente Gilberto Petry afirmou que continua otimista, apesar do momento difícil pelo qual o Brasil passa em função da pandemia do coronavírus. "Acredito na capacidade do homem de fazer frente a grandes desafios. Acredito na força do empresário brasileiro que irá retirar desta adversidade novas experiências a serem aplicadas na sua vida e nos seus negócios. Creio nas soluções da ciência, com a descoberta de uma vacina, que encerrará este período triste da história, onde todas as nossas resistências estão sendo levadas ao limite", afirmou, dirigindo-se aos integrantes das diretorias por meio de transmissão de vídeo.

Petry reiterou ser a indústria defensora do equilíbrio entre o isolamento social e uma dinâmica estável das atividades econômicas durante a crise do coronavírus. Lembrou o fato de o setor já utilizar normalmente Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), agregando agora as práticas preventivas ditadas pela pandemia, com apoio do Serviço Social da Indústria (Sesi) e Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), além do Banco de Alimentos, na distribuição de mantimentos a instituições. "Caso o isolamento perdure por mais tempo, ao final da crise vamos apenas recolher os fragmentos de empresas e de empregos, em meio a um formidável colapso econômico com brutal redução da receita fiscal", observou.

O presidente da Fiergs, porém, vê estímulos para o Brasil continuar a avançar, mesmo com a turbulenta situação atual. "O novo marco legal do saneamento aprovado pelo Congresso Nacional vem corrigir o atraso que o país se impôs ao não investir nessa área tão essencial para a saúde pública. Sem dúvida alguma, é uma demanda social histórica", enfatizou. Segundo ele, outros temas fundamentais estão na pauta, como um modelo simplificado de Reforma Tributária e reorganizador da carga de impostos, ampliando a base de contribuintes, fazendo cada um pagar menos, mas com aumento da arrecadação. "Essa reforma será um passo decisivo na reativação do mercado interno brasileiro depois da pandemia, devendo evitar a criação de novos impostos já que nossa carga tributária se situa em patamar astronômico. Mas mais dois temas precisam fazer parte do debate nacional: a esquecida Reforma Administrativa, e a essencial reforma política".

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Sexta, 29 Março 2024

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